30.8.09

A descoberta avessa da verdade.



Nós que somos a influência das pessoas, havemos de suportar as cobranças.
A influência da vazia cultura pop, na verdade somos nós.
A nossa essência é que inspira o seu grafismo algo interessente enquanto possibilidade, sem potência, entretanto pra impactar minha emoção.
Eu faço, você só copia. Como se as cores que vc usa pudessem alcançar o meu inalcançavel.
A literatura me resgata do falso amor.
A verdade é que eu (e) com meu ego nos achamos melhores do quase tudo. E isso inclui até o objeto de amor que convenientemente eu deixo me reter por instantes de pura babaquice narcísica.
Ego ferido é evolução espiritual.
Não dei, não gozei. Menstruei.
Imaginei de novo palavras na parade.
Várias fontes, preto e branco. Verde e letras de jornal.
Eu construo o meu mundo pra me salvar da mediocridade que insiste em dominar.
Mas, meu caro, maioria não é unanimidade e disso eu já sabia de criança de interior.
A mais sábia e imaginativa das crianças do mundo. Eu, criança de interior.
Lá não tinha sexo, eu transcendia, baby.
E o que vc não faz na arte, faço com a escrita.
Escrevo o mundo, escrevo eu e não te escrevo porque não intriga.
Escritora sim Sr. ou Sra.
Abri a porta.
Quem abriu foi Deus, eu entrei.
Chave.
Olho e coração.
Escrever descrever o nascer do perdão.
Tive uma grande perda: um perdão?
Me perdoe coração por perder tempo com o insosso do gosto insensível do homem que não sabe.
Eu sei e agora te mostro.
Te mostro pra mim.
Escrevo cartas de um mundo encantado, porque visceral mas responsável.
Caprichoso e lutador.
Mundo vasto mundo, disse o poeta.
Ah poeta, muito mais vasto é esse aqui do meu dentro.
Árduo e vomitador de monstros.
Eles saem e entram anjos.
Me resgatam de mim. Do que eu fiz de mal pra mim.
Salvação é coisa muito alta, irmão.
Não joga fora esse encanto de Deus.
Não se mistura qualquer substância mundana à esse manjar.
É sagrado pra sujar. Então não suja.
Não banalize um amor.
A natureza das coisas pede respeito sem cobrar nada.
Meu mundo de violão.
Mas eu me rendo aos grandes que me descrevem sem nos conhecermos pessoalmente.
Eu me rendo a alguns, confesso.
E até me apraz essa sensação do humilde.
Eu até posso sentir o que seja isso.
Após o Saber é isso que se sente.
Humildade.
Humildade.
A descoberta avessa da verdade.

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