23.1.09

Eu nascí no cerrado.







Das cachoeiras transparentes, geladas,
Matas siliares
Árvores contorcidas aos milhares
Amo o meu cerrado
Mas vivo nos lugares.
Cidades, paisagens, personagens
Pequí, acarajé, pitú, pajé
Em selva de pedra, no meio da multidão.
Na terra da garoa
Quatro estações durante o dia,
Japônes, judeu, árabe, nordestino pobretão
Estava certo: eu aqui moraria.
Agora o meu lugar é São Paulo
Não vivo na periferia
A alegria mora na Consolação.

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